terça-feira, 1 de julho de 2008

Software Livre: largada rumo a liberdade e ao exercício da Cidadania!

Com a utilização do Software Livre , deixamos de ser mero consumidores...


Impossível falar em inclusão digital, e não mencionar a liberdade de uso e modificações que o Software Livre proporciona, sem falar na economia para os usuários dos softwares. A possibilidade de utilizar plataformas abertas, com acesso ao código fonte permitindo assim mudanças e adaptações, é uma afirmação da inteligência coletiva, diminuindo a dependência tecnológica que nos obriga a custear um mercado caro que só enche os bolsos dos empresários dos países de primeiro mundo.

Aqui estão as quatro liberdades do Software Livre :
liberdade de executar o programa para qualquer propósito;
liberdade para estudar o programa e adaptá-lo às suas necessidades, ou seja, de ter acesso ao seu código-fonte;
liberdade de redistribuir suas cópias originais ou alteradas;
liberdade para aperfeiçoar o programa e liberá-lo para benefício da comunidade.


Com o Software Livre a inclusão digital é uma realidade e não apenas projeto, pois cabe no bolso... é acessível a custo relativamente baixo ou na maioria das vezes gratuitamente, o único obstáculo é a cultura sólida que nos condicionou anos e anos na plataforma da Microsotf.


''Educação e Cybercultura : A nova relação com o saber'', minhas reflexões...



O texto de Lévy Pierre, que tem por título: ‘‘Educação e Cybercultura : A nova relação com o saber’’, me fez analisar como as novas tecnologias e essa nova ‘‘cultura’’ estão modificando as relações na educação. Poderíamos colocar a educação como micro, e o mundo globalizado como a esfera macro, e tudo que compõe e acontece em torno desse mundo afeta a esfera educacional. A velocidade do surgimento de novos saberes, a transação de conhecimentos, as novas tecnologias intelectuais, conduzem de formas diferentes, a busca, a apropriação e a difusão dos novos conhecimentos, além de serem acessíveis e partilhados para um grande número de indivíduos, contribuindo para um aumento da inteligência coletiva.
Lévy fala da necessidade de um novo estilo de pedagogia, que atenda aos aprendizados personalizados e o aprendizado coletivo em rede, e a postura do educador é de se tornar ‘‘ animador da inteligência coletiva’’ do seu grupo de alunos, pra mim é uma das frases mais tocantes do texto, pois para isso o professor deixará de ser o detentor absoluto do conhecimento, e aprenderá conjuntamente com seus estudantes.
O caminho da educação no presente século, anda paralelamente com as mudanças ocorridas no mundo tecnológico, pois a educação não é algo a parte do mundo, e o professor atento a isso provocará em si reflexões a respeito do seu objeto de trabalho e as novas relações com o mundo, mudando posições e buscando novas estratégias de trabalho.

''Desconectados'' ?


No texto ‘‘ Desconectados’’ disponível no site http://www.moodle.ufba.br/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=11564 , observamos a crítica ferrenha de uma revista com grande circulação nacional, que traz as observações feitas a partir de um visão única. O artigo aponta para dados das três últimas edições do Saeb, prova aplicada pelo MEC para conferir o nível de aprendizado dos alunos, e conclui que 38% das escolas públicas que possuem PCs instalados teve o rendimento de forma decrescente nos exames, e atribuiu ao uso do computador.



É realidade que muitos dos professores na escola pública não sabem lidar com as novas tecnologias, mas com o salário que pagam, como o professor irá se atualizar e ao mesmo tempo dar conta das despesas no fim do mês? Não me venha colocar a culpa na classe trabalhadora , pois é dos governantes a obrigação de proporcionar os direitos para que assim possamos cumprir os deveres.


Onde fica a liberdade dos estudantes? Se eles só utilizam a Internet com finalidades de lazer e recreação é porque os estímulos para a busca dos conhecimentos que o professor indica, não têm sido significativo o bastante para despertar neles o interesse... e será que eles não aprendem também nos momentos de lazer? A educação continua sendo apenas para o mercado de trabalho e não para a vida...


O que os estudantes precisam, é sentirem responsáveis pelos seus conhecimentos, produzirem o que lhes interessam e ter consciência que toda a sua produção não ficará apenas para o professor ler , revisar e quantificar com notas, mas que através das janelas da web, se abrirá um portal para o mundo ler, as suas opiniões e conclusões.


Se tais projetos deu certo em tal e tal país, e não deu no nosso, onde estar o problema? Se todas as políticas públicas que são implementadas aqui são postas por segundas intenções?
O problema estar no velho modelo de fazer educação, e tapamos os olhos e seguimos concordando com matérias como essas sem analisar criticamente.

segunda-feira, 30 de junho de 2008



EQUIPE DE INTERNET E EDUCAÇÃO


Aqui vai uma ótima sugestão de site sobre metareciclagem, jogos e multimídia, Software Livre, Lixo Eletrônico, Robótica livre, e muitos outros temas. Foi atualizado pela equipe de Internet, da discplina Educação e Tecnologias com a professora Maria Helena Bonilla, trabalhei com essa equipe na elaboração do seminário.
Da esquerda para a direita temos: Janaína, Cátia, Aline e eu.

No site o internauta poderá acessar trabalhos elaborados pela turma de EDC 287 no período de 2008.1 e os trabalhos dos meus colegas de outros semestres. Poderá conferir vídeos, fanzines, vinhetas e entrevistas, além da atualização do próprio site que comporta esses trabalhos realizados. Aborda diversos temas como o Software Livre.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

No primeiro momento ela orientou as equipes que estão responsáveis pelas produções do rádio, internet, tv e vídeo e impressos. Logo após fez uma segunda orientação sobre os seminários que serão realizados.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Aula 31 de março

Fizemos a leitura do site que divulga o nono FISL, 9º Fórum Internacional de Software Livre, que acontecerá de 17 à 19 de abril de 2008.
A discussão ficou envolta do texto BONILLA, Maria Helena. Inclusão digital e formação de professores. Revista de Educação, Lisboa. 2002 . Inclusão palavra muito difundida , mas pouco exercitada. No mundo capitalista divide o mundo em incluídos e excluídos, quanto a inclusão digital a escola e o professor são elementos bases para esta inclusão. Políticas publicas tem interesses camuflados, a implantação do mundo digital nas escolas surgiram com pesquisadores que tinham como base teórica o computador como ferramenta na educação, com o passar do tempo novos pesquisadores surgiram com a idéia que o computador não é somente ferramenta. O medo devido a falta de conhecimento paralisa o professor, e em muitas escolas a realidade é de "travamento" da tecnologia, onde falta competência e ousadia por parte dos professores e os gestores para levar em frente a educação digital.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Aula dia 24 de março

Hoje mergulhamos no universo do software livre, como surgiu, seus propósitos, as quatro leis que envolvem seu uso, e foi muito enriquecedor. O software livre nasceu da necessidade da liberdade de uso dos programas, e tem como objetivo o acesso ao código fonte, que é o principal componente para manusear o software , fazendo modificações e passando adiante essas modificações. Fica evidente que o propósito é de alastrar no mundo tecnológico as mudanças do software , e dando liberdade para continuarem com os aperfeiçoamento. A questão não é o preço, mas sim a liberdade de fazer adaptações e mudanças constantes, coisas estas que softwares proprietário bloqueia totalmente. Para mim software livre é sinônimo de liberdade de expressão, e propagar suas descobertas facilitando a vida de muitos.